Onde compro Criatividade?



Talvez muitas pessoas desistem antes mesmo de começar a escrever por achar que não tem criatividade suficiente para dar continuidade a uma ideia. Se esse é o seu caso ou você conhece alguém assim, por favor, leia este post até o fim. E se não for, leia assim mesmo.

Criatividade é algo que todo ser humano tem, não é uma habilidade dada a alguns e vedada a outros. A diferença está em saber o que fazer com tantas ideias novas e como estimula-las. Todo mundo tem ao menos alguma ideia "maluca" por dia, mas não dá muito crédito a ela, e esse é o divisor de águas.

Não vamos nem nos limitar a escrita, mas a qualquer tarefa, ação do dia a dia. Ter ideias novas, acreditar nelas e as colocar em ação é o que move nosso mundo. Tudo que temos hoje foi criado por alguma mente que optou por acreditar naquela ideia que parecia maluca. Ou você acha que no inicio do século XX a ideia de ser ter luz elétrica a distância de um clique do dedo em um interruptor era comum? 

Mas então como estimular essa habilidade nossa? Há exercícios, métodos e sugestões¹. Contudo o que acredito ser o mais importante é perder o medo. Perca o medo de não conseguir, de ser jugado, de dar errado, de não ser perfeito. Você poderá seguir todas as dicas de como obter um bom processo criativo, mas se tiver medo de errar, nada disso adiantará. 

Arrisque! Deixe sua imaginação flutuar nos universos possíveis e quando ela encontrar aquilo que faz até seu coração disparar, pegue com toda sua força e a coloque em ação. Você acreditar é o suficiente. 

Além disso, vou deixar aqui mesmo já algumas dicas que possam ajudar no seu processo de criar.

Depois que você mesmo comprou sua ideia, focou naquilo que realmente deseja fazer, busque alternativas diferentes para torna-la real. Fuja do lugar comum, das opções obvias. Force mesmo a mente, as vezes a resposta está na forma como você vê as coisas, mude o olhar e tudo muda.

Após esse olhar em vários caminhos possíveis, relacione um com outro, veja o que de melhor cada um tem, some facilidades, subtraia as dificuldades e então se movimente. Coloque em ação tudo aquilo que formulou em sua mente (ou até no papel). Escolha um caminho ou o construa e dê asas a sua imaginação.

É um passo a passo simples, mas que exige vontade e fé em si mesmo. Você tem isso dentro de você? Então mãos a obra!


¹http://www.ideiademarketing.com.br/2013/06/25/processo-criativo-o-que-preciso-saber-sobre-isso/




A ortografia é tudo em uma história?

Tags: Anime, miazi, THE iDOLM@STER, Amami Haruka
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Um ponto que rodeia e gera muita discussão no campo da escrita é a ortografia, se todos devem sempre seguir as regras, se a história ainda vale mesmo com uma ortografia cheia de erros, se devemos repudiar qualquer história por estar fora das regras e esse tipo de coisa.

Só que, de que adianta a pessoa escrever perfeitamente, se ela não expressa sentimentos, se o enredo não tem desenvolvimento? Enquanto outra pessoa que não escreve de acordo com as regras expressa sentimentos, desenvolve bem o enredo, mesmo assim ela é ignorada, afinal para a maioria das pessoas, o que vale é só um dos vários pontos necessários para uma história estar boa.

É como julgar um anime pela animação ou pelo traço, como se apenas esses dois pontos fossem os pontos chaves e sim eu sei como é ruim um anime ter um enredo maravilhoso com uma animação ruim, mas se eu desistir dele estarei perdendo uma história ótima, algo que me cativa.

Voltando para as fanfics/originais, no caso delas é ainda pior, pois muita gente fica zoando, fica de panelinha, de chacota, só por causa da escrita e não foram poucos os casos que eu vi, nem dá para contar nos dedos. Se a história for clichê então, ai que vai ser zoada até o autor deletar ou até o autor decidir acabar com esse sofrimento, os enfrentando.

Isso se não elegem perolas, pois não imaginam que o autor possa descobrir ou se sentir mal com tudo aquilo, até porque, é difícil pensar nos sentimentos dos outros já que é para seu divertimento.

Eu entendo quando amigos zoam amigos, mas se você não conhece a pessoa, você pode printar a história dela e jogar para o mundo ver só porque você achou que podia? Sério?

Muitas vezes se a pessoa vê um erro na sinopse já desiste, quando vê erros graves na escrita também, mas será que essa pessoa teve acesso aos mesmos recursos que essa pessoa? Até porque nem todos tem um bom acesso a internet ou o acesso a internet, nem todos tem aulas boas de português, nem todos tem acesso aos dicionários e várias outras coisas.

E sim, eu sei que existem pessoas que tem acesso a tudo isso e não se importa, mas não são meu foco nesse post, pois várias dessas pessoas tendem a ser rudes com aqueles que tentam ajudar, não aceitam críticas construtivas e chegam a juntar leitores para acabar com a paz de quem comentou. 

A questão que eu quero levantar com o post é a seguinte:
Mais vale uma boa ortografia a um enredo bem desenvolvido e personagens cativantes?

Sobre letramento e o Fanfiction



O Fanfiction é visto como um passatempo por grande parte de seus leitores e escritores. Sua produção voluntária e amadora e seu desinteresse econômico o tornaram apenas um hobby para os milhões de usuários mundiais que participam ativamente das comunidades de Fanfiction. No entanto, seu impacto e sua importância vão muito mais além dos momentos de prazer que a leitura ou escrita de uma história podem proporcionar. E para entender a verdadeira posição que o Fanfiction ocupa hoje precisamos falar sobre a indústria das prisões privadas.

Os EUA contam hoje com a maior rede privada de prisões no mundo[1]. Também contam a maior população carcerária do planeta[2]. O mercado de prisões é forte e continua aquecido por lá, mas para que essa indústria da prisão se mantenha sólida é preciso planejar bem seu crescimento. É preciso saber qual será a média de presos por ano, quantas novas celas é preciso construir, quantas unidades é preciso ampliar. E para calcular como essa população carcerária cresce, a conta é simples. Basta saber quantas crianças até 11 anos não sabem ler.

As estatísticas são duras: 75% dos estudantes que não conseguem ler corretamente até o fim da quarta série do fundamental acabarão na cadeia ou em abrigos governamentais[3]. E não estão restritas aos EUA: segundo a UNICEF, “aproximadamente 1 bilhão de pessoas começará o sec. XXI incapaz de ler um livro ou assinar seus nomes, e dois terços dessas pessoas serão mulheres.”[4] Mais do que sua funcionalidade, a habilidade de ler e escrever se tornou uma das principais ferramentas de crescimento pessoal. É por isso que estudos americanos utilizam separação entre a “alfabetização” (habilidade de ler e escrever) e o “literacy”, ou “letramento”. Enquanto um alfabetizado pode ler, um letrado pode entender o que está escrito. E enquanto um alfabetizado pode escrever, o letrado pode utilizar a escrita para comunicar seus pensamentos.

Infelizmente o sistema educacional do Brasil não investe no letramento, apenas na alfabetização. O resultado é visível: 27% dos brasileiros são analfabetos funcionais, pessoas que conhecem as letras e os números, mas são incapazes de apreender sentido deles[5]. Para se ter uma ideia do problema do letramento, no ENEM de 2014 apenas 250 estudantes, em todo o país, tiraram nota máxima em redação. Enquanto aproximadamente 529 mil tiraram nota zero. Desses, 217 mil por fugirem do tema da redação: embora soubessem ler, não conseguiram interpretar o enunciado da questão[6].

Com a média de 1,7 livro lido por ano, o Brasil está na lanterna do letramento. E grande parte disso se deve a falta de incentivo da leitura. Pais não leem para os filhos, estudantes abandonam a escola, professores também não leem[7] e os livros de leitura obrigatória nas escolas se tornam fardos ao invés de diversão. Com a relação direta entre analfabetismo e a pobreza e violência, uma parte significativa de nossa situação social e econômica se deve à nossa ausência de letramento.

Nesse cenário tão desolador, o Fanfiction surge como uma ferramenta precisa de combate ao analfabetismo funcional. Estudos[8][9][10] demonstram que escritores de Fanfiction apresentam taxas de letramento muito mais altas que estudantes regulares em mesma situação. Isto é, se dois estudantes que receberam a mesma educação são colocados lado a lado, o autor de Fanfiction ainda assim tem seu letramento mais desenvolvido. Cientistas de Baltimore também descobriram que o letramento muda as estruturas cerebrais, retardando o envelhecimento do cérebro e aumentando o poder cognitivo[]. Ou seja, escritores de Fanfiction exercitam sua estrutura cerebral ao escreverem.

Mas o Fanfiction não precisa estar limitado à Internet. Professores que aplicaram exercícios de escrita tipo Fanfiction em salas de aula relataram melhora significativa no letramento dos alunos[11][12][13], com 100% dos estudos de caso retornando resultados positivos. Não só o Fanfiction é um divertido passatempo, como também é uma poderosa ferramenta educacional. Até os clássicos “cabeça” da aula de literatura são mais bem recebidos pelos alunos quando eles podem escrever Fanfiction sobre os livros[14]. Capitu alienígena e Auto da Barca do Inferno versão brasileira? Não há limites para a imaginação.

Qualquer auxílio para deter o crescimento do analfabetismo funcional é bem-vindo. Aplicar o Fanfiction em sala de aula, escrever só entre amigos, publicar na web ou colar no mural da escola, todas são iniciativas válidas. Da mesma forma que é positivo incentivar crianças a lerem e escreverem Fanfiction, a compartilhar as obras com os adolescentes, adultos e idosos. No experimento em Baltimore, a taxa de letramento subiu exponencialmente entre crianças quando idosos do asilo local se propuseram a ler para elas e conversar com elas sobre os livros. Clubes de leitura, discussões coletivas e comunidades de fãs também conseguem injetar aumentos significativos no letramento.

Que escrever sobre nossos personagens e ideias é divertido, disso ninguém duvida. Mas saber que o Fanfiction melhora a cognição, desenvolve o cérebro, serve de ferramenta de ensino, é capaz de diminuir as taxas de pobreza e violência e até ajudar a esvaziar as prisões do mundo coloca a atividade em outro patamar. E essa é também a responsabilidade de todo autor da comunidade, de todo leitor e de todo beta, designer, moderador, administrador... Se, um dia, as prisões privadas deixarão de ser um negócio lucrativo é difícil de saber. Mas cada vez que escrevemos, estamos ajudando esse sonho a se concretizar.



Era uma vez...





Era uma vez uma fã de Harry Potter que queria muito poder mudar algumas coisas na história mais cativante que já tinha lido, então ela descobriu as fanfics e resolveu escrever uma só dela.

E foi assim que eu comecei a escrever, lá em 2009/2010, e logo de cara a minha primeira fanfic ganhou vários prêmios, naquelas épocas de comunidades de Orkut.

Foram esses prêmios e o carinho de leitores que me deu coragem para escrever uma história inicial e então nasceu “Alice”, meu primeiro livro, que foi publicado em agosto de 2012. Agora, em 2016, lancei meu segundo livro, As linhas que escrevi, disponibilizado em e-book apenas.

Escrever não é fácil e o sonho de ser um escritor, ao menos um pouco reconhecido, é um grande desafio a se realizar, mas não impossível. O que eu aprendi com as minhas experiências?

Não seja afoito! Pois é, eu quis muito que “Alice” chegasse até as pessoas e acabei metendo os pés pelas mãos. Não escolhi bem e acabei me afiliando a uma editora* caloteira e até hoje sigo com processo na justiça. Por isso meu segundo livro ainda não está disponível impresso, gato escaldado tem medo de água fria.

Depois, releia o que escreveu e pergunte se você gostaria de ler o que está ali. Sim? Então se joga! A internet hoje facilita muito o nosso trabalho e existem plataformas para que seu livro possa chegar a outras pessoas, monitorizado ou não, aí a escolha é sua.

As vezes o retorno é lento e vem aquela vontade de desistir, mas não permita que o seu “Era uma vez..” vire fim. Quem acredita em mundos incríveis e os escreve, tem que acreditar que em algum momento as coisas nessa realidade aqui também vão acontecer.
Escrever é a arte de eternizar sentimentos, momentos e a gente mesmo, vamos todos ser infinitos!

Boas leituras, mas principalmente, ótimos “era uma vez” vindos de dentro de você mesmo.


*A Editora é Literato/Bravo Grupo Editorial sediada em Belo Horizonte/MG. Se alguém já ouviu falar, ou pensou em fazer negócios com eles, corram para as masmorras, para bem longe deles.

A Torre Acima do Véu - COMENTADO

*Participante do Projeto "Leia Mais Nacionais”. 


Arrisque-se sob a névoa. 

A distopia fantástica que Rebeca Spindler nos apresenta é, de fato, fantástica. A história chama a atenção já pela premissa cheia de promessas de originalidade e cumpre este quesito com louvor! A Torre Acima do Véu é algo inédito, desconfiei quando li a sinopse pela primeira vez e me senti satisfeito ao descobrir que estava certo. 
Em seguida, temos os personagens. “Cativantes” é a palavra ideal, e ao mesmo tempo, insuficiente para transmitir como as criações de Roberta fazem-nos apegar. São pessoas tão bem desenvolvidas que você começa a sentir por eles. Medo, tensão, solidariedade, surpresa, raiva. Cada situação em que a narrativa os conduz traz um sentimento novo, que dificilmente não será absorvido pelo leitor - visto que não torcer por eles é praticamente inevitável. 
No mundo quebrado, onde absolutamente tudo é nocivo e restrito, e onde estão inseridos, a ansiedade e apreensão a cada passo que os aproxima do perigo é vivenciada pelo leitor. 
A narrativa é mais do que envolvente e a autora soube aproveitar o próprio enredo para, a cada página lida, despertar cada vez mais curiosidade, surpresas e aquela ânsia por mais. Do meio para o fim, você não vai querer parar de devorar as páginas.
Porém, como nada é completamente perfeito, também temos os pontos negativos. E o principal deles é a ausência de sequências da obra. Quado a última frase for lida, você vai pensar algo como "Acabou? Tem continuação, né?! Tem que ter!", mas, mais do que isso, é um pecado o fato de não terem tirado as palavras do papel e materializado-as em cenários reais e visíveis a todos (pelo menos, não ainda - e não temos previsões, o que dificulta um pouco as coisas). 
A Torre Acima do Véu precisa, urgentemente, ser descoberta por alguém envolvido com mídia. É o tipo de ideia que grita por uma chance à frente das câmeras. E você, leitor, vai desejar isto mais do que nunca ao perceber que, corajosamente, foste um dos poucos a arriscar-se sob a névoa. 
Por fim, eu gostaria de dizer que não estou menos orgulhoso e feliz em ler as palavras “Literatura Brasileira” logo acima do código de barras, estampada em fonte Arial doze (chutômetro) no verso da capa. Elas são um consolo e renovo de esperanças. É maravilhoso pensar: "uma obra como essa é nossa!".

Abaixo, a sinopse:

"Quando uma densa e venenosa névoa surge misteriosamente, pânico e morte tomam conta do planeta. Os poucos sobreviventes se refugiam no topo dos megaedifícios e arranha-céus das megalópoles. Acuados, vivem uma nova era de privações e sob o ataque constante de seres assustadores, chamados apenas de sombras. Suas vidas logo passaram a depender da proteção da Torre, aquela que controla os armamentos e a tecnologia que restaram. Cinquenta anos se passam, na megacidade Rio-Aires, Beca vive do resgate de recursos há muito abandonados nos andares inferiores, junto com seu pai e seu irmão. A profissão, perigosa por natureza, torna-se ainda mais letal quando ela participa de uma negociação traiçoeira e se vê cada vez mais envolvida em perigos e segredos que ameaçam muito mais do que sua vida ou a de sua família."

Pontos +:
Literatura nacional - PODER BR;
- Distopia bastante original;
- Personagens carismáticos e marcantes (você começa a saber quem é quem logo nas primeiras aparições ou menções);
- Ficção científica com uma pitadinha de fantasia (que faz sentido na ambientação construída e não deixa aquela sensação de "nossa, que irreal/forçado!");
- Ação e surpresas na medida certa;
- A história não cai na monotonia em momento algum (mesmo as benditas explicações são interessantes).


Pontos -:
- Quado o negócio começa a ficar no nível "Cabuloso +++++!" (não tô exagerando, é uma loucura!), acaba. E até o momento, não temos previsões de continuação.
- Deixa o gosto de quero muito mais.
- O mistério maior - e pano de fundo principal da história - só começa a ser resolvido no fim  e aí a gente volta para o dois primeiros tópicos;
- Ninguém conhece.

Pior ponto: Ninguém conhece (piorou quem mexe com mídias televisivas).


FINAL: 9/10
Recomendaria? Leiam por que vale muito a pena (preços e disponibilidades no link do Skoob, logo abaixo). 


 FICHA TÉCNICA:
*A Torre Acima do Véu*
Autora: Roberta Spindler (Facebook, Twitter, Site)
Gêneros: Ficção Científica, Distopia, Ação, Aventura.
Editora: Giz Editorial
1ª edição: 2014
Nº páginas: 270
Capa: Rafael Victor
Skoob: A-Torre-Acima-Do-Véu

Até logo!
O Garoto do Beco

FANFICS DE TERROR/ ENTREVISTA E DICAS DE HADASSA M. VAZ


Oi, gente! Nathalia falan...Ér, digitando aqui! Como vai a vó? E aquele capítulo, já escreveu?

  Escrever já é um desafio, certo? Mas e quando o gênero é terror? Para uns... Super fácil, mas para outros (como eu), um pesadelo!
  Descrever os sentimentos dos personagens, é uma coisa bem difícil. Parece que quando você imagina, tal cena fica mais emocionante/engraçado/assustador. Para que o leitor se sinta dentro da estória, detalhando lugares, sons e medos é preciso um grande esforço. 
  Eu vou contar que quase não leio estórias de terror, simplesmente por não dar medo, ou ser a mesma estória de sempre, casa abandonada, construída em cima de um velho cemitério indígena. Pera... índios têm cemitério?
  Por isso, fiz algumas perguntas para uma grande autora, Hadassa M. Vaz que mal conheço e já considero pakas .
  Ela foi a única que conseguiu me dar medo com a escrita. Além de ser bem simpática, ela vai dar algumas dicas para você que está começando agora.

1. Como é descrever “uma lugar assustador”?

  Eu acredito que a questão nem é tanto o ambiente em si, mas a atmosfera que você cria. A cena pode se passar numa casa perfeitamente limpa e bem organizada, quanto numa verdadeira bagunça, com teias de aranha, madeira quebrada e etc... O principal é deixar passar a tensão que o local propicia.

 Melhor dica sério, vou levar pro resto da minha vida;

   2. Como é criar essa tensão?

  Você pode usar vários elementos, algo mais físico e concreto como o barulho de um assobio, um vento que balança as janelas, a chuva que não para e também o emocional, a tensão das pessoas que estão no local. A inquietação é um bom sentimento a ser usado na hora.
 Pode usar intrigas também, mostrar que tem algo errado com os personagens daquela cena mesmo que eles não queiram demonstrar isso. Nesse caso colocá-los sempre se movendo, um tique nervoso ou algo do gênero ajuda.

   3. E na sua opinião, qual é o mais difícil?

  O emocional, sem dúvida. De nada irá adiantar uma risada estranha no meio da noite se você não puder descrever como o personagem se sentiu com ela.

   4. E qual sua dica pra quem é péssimo em descrever momentos do gênero?

  Tente lembrar daquilo que te causa mais medo, do que realmente te arrepia e coloque isso no papel. É uma boa forma de começar, compreendendo o que é sentir medo, se lembrando do que te causa medo.

   5. E como sempre, quem esta começando recebe criticas... De alguma forma, usa isso ao seu favor para escrever?

  Sempre. Quando você começa a escrever deve ter em mente que precisará aprender a lidar com as críticas, elas podem te ajudar bastante contato que você tire o seu emocional da reta e se concentre no profissional. Claro em alguns momentos algumas delas te causa fúria e raiva, é natural. O importante é se lembrar de manter o controle, mesmo quando você realmente está com raiva do que foi dito. Vai perceber depois quando mais calmo, que não foi de todo ruim ser criticado se puder usar isso para melhorar a si mesmo.

 Autora mais que especial <3 

Gostaram das dicas? 

Quem quiser mais, é só entrar no grupo oficial do Nyah e procurar bem que você acha a Hadassa, que sempre faz posts sobre dicas ou suas obras mesmo. Além de autora, ela é capista, e já lançou alguns livros. Quem quiser conhecer mais o trabalho dela e ler suas fics postadas no Nyah, é só clicar aqui para abrir o perfil dela.

Beijos gladiador(a)!
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